Esses dias uma amiga que foi minha colega de Bom Conselho da pré-escola ao vestibular me mandou uma foto de quando tínhamos, sei lá, bem poucos anos de vida e estávamos apresentando uma música aos nossos pais no final do ano (ou no dia das mães, ou na páscoa, ou qualquer data do calendário cristão a que estávamos submetidos em um colégio franciscano). Pois bem, a música da minha turma era Abecedário da Xuxa. Cada criança ganhava uma letra para colar no peito e chamar de sua e, todos juntos, tínhamos uma coreografia para apresentar a música e no final formar a palavra Amor. Como mostra a foto, eu fui o R (de riacho).
Quando vi isso e me veio toda aquela onda de nostalgia, tive mais uma prova de como a vida caminha numa espiral. Àquela época, apesar de numerosos ensaios, tinha algumas letras que eu nunca lembrava que palavra começavam (como o C, o D e o M). Lembro de ter feito algum esforço para decorar, mas não tinha jeito, até que chegou um momento que eu já não tava mais nem aí e só queria subir no palco com a minha roupinha ridícula, sorrir para todo lado e receber as palmas no final. Pois bem, hoje eu sento diante dessa tela e já estou pouco me lixando para que filósofo alemão defendia que teoria e só quero subir no palco com a minha toga ridícula, sorrir para todo lado e receber meu diploma no final.
Aliás, não lembro de quem pegamos a máquina fotográfica emprestada, mas adoraria ver as fotos do nosso ensaio "poses casuais de toga" no pátio da Fabico.
domingo, 8 de junho de 2008
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4 comentários:
aahhhhh
que fofura Júlia!
(tadinha da menina do H)
Hamor? oi? sghsdlç...
minha nossa senhora, tu era igual à Mara Maravilha.
porra. mara maravilha? só não deleto o teu comentário pra não me acusarem de censura.
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