Esqueçam a festa com Dylan e Hendrix. Quer dizer, ela vai acontecer ainda caso alguém tenha se interessado pela proposta mas não vai ter nada a ver com nós, formandos, porque subiu o preço e o promotor era um bolha e decidimos fazer nossa própria festa do jeito que a gente quiser.
Mas isso serve para mostrar como a mera possibilidade de publicação instantânea nos faz sentir na obrigação de ser instantâneos. Eu podia ter esperado para divulgar a festa, mas o blog tava aí dando sopa e vim colocar a informação no ar assim que a recebi. Como isso aqui não se propõe a ser um espaço jornalístico e não tem pacto de credibilidade com ninguém, não chego a sentir nenhum remorso em me desdizer.
Só que essa pressa em dar a informação me parece criar algumas coisas sem sentido de vez em quando. Esses dias li na Folha Online uma notícia sobre algo que não me lembro envolvendo alguém que tampouco lembro, mas o que eu lembro é que o texto terminava dizendo que a reportagem tentaria entrar em contato com a tal pessoa para maiores esclarecimentos. Aí eu me pergunto qual a vantagem de dar uma notícia pela metade ao invés de falar com o fulano e publicar depois? Porque não era nada bombástico, não era como o Feijó liberando as gravações com um crápula do alto escalão que tu transmite na hora mesmo que não se entenda muita coisa e depois espera pela transcrição. Era alguma coisa bem cotidiana, tanto que eu nem fui olhar depois o que a pessoa tinha a dizer a respeito porque realmente não fazia diferença na vida de ninguém. Acho que andamos afobados demais por coisas de menos.
domingo, 29 de junho de 2008
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