segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Extremamente perto

Volto temporariamente. Penso em retomar o endereço com o meu nome no blogspot, mas preciso antes relembrar a senha, que há anos esqueci. Se eu lembrar, aviso aqui e me transfiro.

Mas o importante é que volto por um livro.

Acabo de ler Extremamente Alto & Incrivelmente Perto e precisei recomendar a todos. A todos que eu conheço, a todos que passem aqui por acaso, a todos e qualquer um. São poucos os livros que reúnem qualidades literárias a ousadias gráficas na mesma proporção. E são pouquíssimos - contáveis nos dedos de uma única mão - os livros que me fizeram chorar. E este é o único que me fez chorar mais de uma vez.

Cabe avisar que não ando especialmente emotiva nem nada do tipo. Este ano de 2009 que recém começou só me trouxe alegrias até agora, e se chorei lendo a história do pequeno Oskar Schell é porque ela é tão notavelmente pequena e tão assustadoramente grande que, se nada mais, causa uma enorme incompreensão daquilo que somos ou tentamos ser.

É singelo e ao mesmo tempo sofisticado. É doce e ao mesmo tempo cruel. É algo que se parece tanto com a realidade que dói. É ficção, mas é mais verdadeiro que a maioria de nós consegue ser na maior parte do tempo. Machuca e cura, termina e continua na cabeça.