No caminho inverso, lembrei de quando emprestamos às pessoas características de seres inanimados. Influenciada pela presença da planta entre os meus atuais problemas, lembrei dos clichês olhos de jabuticaba, da pele macia como um pêssego ou a voz de taquara rachada. Mas exemplos com animais também existem aos montes. Talvez, ainda, com objetos, como a leveza de uma pluma, a burrice de uma porta ou a velocidade de um trem. Se essas figuras de linguagem (comparação por símile, me diz a wikipedia) nascem das nossas referências mais próximas, talvez no futuro a gente leia romances nos quais os personagens serão altos como arranha-céus, inquietos como celulares ou confusos como o trânsito de São Paulo. Para não dizer que não falei de flores, a planta segue exatamente igual.
domingo, 4 de maio de 2008
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2 comentários:
clap! clap! clap!
eu queria escrever assim, naturalmente... bjo
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