quinta-feira, 1 de maio de 2008

Um pouco supersticioso, quem não é?

De anteontem para ontem sonhei que estava em uma sessão de terapia. Do divã (dizem que se leva anos para chegar ao estágio do divã, é uma das belezas dos sonhos poder passar por cima de burocracias psicanalíticas), eu apenas ouvia a voz do meu suposto terapeuta.

- Tu cuidas de alguém? – ele falava um português muito correto.
- Como assim? – eu questiono meu subconsciente mesmo quando ele que está no comando
- Cuidas de alguém? Alguém precisa de ti?
- Para sobreviver? Acho que não.
- Deverias ter uma planta.
- Uma planta?
- É saudável ter um ser vivo que dependa de nós.

Eu discordei no sonho e discordaria acordada. Mas quando horas depois eu passava por uma floricultura na Protásio Alves e um sujeito muito alto com um vasto bigode perguntou “A moça não quer uma flor?” eu me senti obrigada a parar. Não quis a flor, mas voltei para casa com uma planta em um vaso feio. Assim, este blog nasce para acompanhar o crescimento de um vegetal.
No caso, este acima (mal) retratado

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